No dia 19 de abril de 2012 acontecia em Três Marias um crime que chocou a todos os trimarienses e com repercussão nacional em varias mídias, o assassinato do menino Otávio César Lidugero Silva de quatro anos por espancamento.

Teresa Cristina Acácio Lidugero e Alberto Junior Gonçalves dos Santos, os dois são acusados de terem espancado o menor Otávio César Lidugero Silva, causando-lhe lesões que provocaram a sua morte, Os dois irão a juri popular amanhã (27/05) no Fórum de Três Marias a partir das 9:00 h.

A vítima Otávio era filho biológico da ré Tereza, amasiada com o segundo acusado, O casal se encontra preso na cadeia pública de Três Marias deste o mês de abril de 2012.

A ré Tereza será defendida pelo Advogado criminalista Dr. Marcos Antônio Siqueira, auxiliado pelo Advogado Dr. Júlio César Martins Rocha Santos, também criminalista, o qual atual em Três Marias.

Otávio César Lidugero Silva

vítima - Otávio César Lidugero Silva

Relembre o caso (*)

Na certidão de óbito a causa da morte apontou diversos traumatismos e infecção generalizada. O menino foi atendido no hospital de Três Marias com vários cortes e hematomas no corpo. Segundo a polícia, a mãe disse que ele teria caído, mas os médicos desconfiaram. A criança foi encaminhada em estado grave para Belo Horizonte e, quando a ambulância passava pela cidade de Sete Lagoas, ela teve uma parada cardíaca e não resistiu.

Para o pai do menino, o construtor Anderson Aparecido Silva, que mora em Divinópolis, a morte poderia ter sido evitada. Quando tinha dois anos de idade o Conselho Tutelar tirou a guarda da mãe por espancamento. Mas seis meses antes do antes do ocorrido a justiça decidiu que a criança, que vivia com a família paterna, deveria voltar a conviver com a mãe.“Não esperava isso acontecer. Era meu único filho.Tive a oportunidade de realizar trabalhos voluntários e sempre via acontecendo estas coisas por fora e, de repente, isso acontece com meu próprio filho. Há pouco tempo a guarda era minha e o psicólogo, com toda experiência que ele diz ter, julgou a mãe como apta a cuidar dele. Já tínhamos problemas deste tipo por agressão e tortura. Ela e o acompanhante batiam no meu filho, tanto que na primeira vez que isso aconteceu o Conselho Tutelar tirou meu filho dela e levou para mim e ela foi encaminhada para a delegacia. Então fica meu recado para o psicólogo: É muito fácil julgar a vida dos outros, agora quem está velando meu filho sou eu. Ele tirou meu filho de mim e o entregou à morte”, disse.

(*)Fonte : Portal G1