Quando se quer conhecer realmente uma pessoa, é somente dar a ela, poder e dinheiro.

Sou cristão desde a infância. Amar ao próximo, como a mim mesmo e a Deus sobre todas as coisas, sempre foram minha bandeira. Minha religião é a de Tiago 1,27. Mas, ultimamente está dando nojo, tristeza e um conflito existencial, não sobre Deus, nem sobre o firme fundamento da fé, mas sobre “os cegos que querem guiar outros cegos”. Sobre os “crentes” que se elegem a cargos políticos, e sobre “pastores mercenários donos de impérios em programas de televisão.

Esses “crentes” que se tornaram políticos, e esses “pastores” que só pensam e vivem em função do dinheiro, se tornaram agentes do bem, a serviço do mal, ou agentes do mal, a serviço próprio. Eles pregam descaradamente o ódio, a indiferença, a intolerância, a violência e o fim dos direitos do povo, conquistados depois de muitos irmãos nossos sacrificados nas praças, nas ruas, enquanto eles dormiam na negligência (ou ainda eram pobres)

Como posso ouvir a linda voz do irmão Lázaro, se o programa que ele defende quer diminuir a maioridade penal para 16 anos, abrindo precedentes para uma nova redução para 14, 12, 10 e daqui a algumas décadas, a nova matança dos inocentes da bíblia (?). Além de favorecer a pedofilia, já que aprovada a lei, poderão ter relações sexuais com esses adolescentes. (será que não é isso que querem?)

Na primeira semana de março, o “pastor” Feliciano, no programa da Mariana Godoy, incentivava o ódio e a intolerância, mandando os coitados irem para as ruas lutarem contra os próprios direitos conquistados, e condenando a presidenta, antes mesmo de um julgamento justo. (como massa de manobra eleitoreira, já que o próprio pastor fica no conforto do seu gabinete rindo pela TV, enquanto os coitados que “não sabem o que fazem,” gritam: “crucificai, crucificai, crucificai”)

Durante o penúltimo programa de março, o sábio e entendido, Malafaia (mas Deus oculta dos sábios e entendidos para revelar aos pequeninos) esse “pastor” foi cruel, desumano, degradante, anticristão e diabólico, ao mandar “descer o cacete” no povo nas ruas.

Enquanto Cristo pregou o amor, o perdão e o despojamento de valores materiais, esses “cães devoradores”, que se autodenominam pastores, pregam a violência a indiferença e o ódio. Dois mil anos se passaram e eles ainda não aprenderam nada, a não ser o evangelho da “prosperidade financeira” Peço humildemente, que se convertam, e se transformem em agentes do bem, a serviço do bem! Sejam forças transformadoras, e não de segregação humana.