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Defluência no reservatório de Três Marias passará de 100m³/s para 150m³/s a partir de janeiro.

Em reunião, foi discutida a defluência no reservatório de Três Marias, em Minas Gerais. Atualmente com a prática de 100m³/s, a vazão deverá ser elevada para 150m³/s a partir de janeiro. As considerações foram feitas após as explanações apresentadas pelas equipes técnicas do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

A medida foi anunciada na manhã desta segunda-feira (17), durante a reunião promovida pela Agência Nacional de Águas (ANA) para analisar as condições hidrológicas na bacia do São Francisco e transmitida por videoconferência para os estados banhados pelo chamado rio da integração nacional.

De acordo com os dados apresentados durante a reunião, o cenário da bacia do Rio São Francisco continua confortável, quando se leva em consideração a realidade dos últimos cinco anos. Entretanto, não há plena confiança quanto ao futuro, pelo fato de os registros de precipitação já terem cessado nos últimos dias e se estende para os dez dias seguintes. A previsão do Cemaden aponta para registros de valores insignificantes para a bacia até o final do ano de 2018.

Desde 2013, o Rio São Francisco enfrenta uma severa crise hídrica, o que levou ao controle da vazão natural, de um patamar de 1.300 m³/s para um nível que chegou a 550 m³/s no Baixo e ao controle das vazões, também, no Alto São Francisco. A redução, realizada de forma paulatina desde quando foi identificada a escassez do líquido, foi considerada pelo setor elétrico como saída para que o manancial não chegasse a níveis alarmantes, pondo em risco até mesmo a sua existência.

O reservatório de Três Marias está atualmente com 49,4 % do seu volume útil.

ANALink

Represa de Três Marias chega a 70% de sua capacidade

Trechos de areia, partes de pontes e travessias já não são mais vistos às margens da represa de Três Marias, uma das principais usinas hidrelétricas de Minas e a maior represa da Cemig no estado, localizada no Rio São Francisco. A chuva e a gestão da água por parte da Cemig, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e Agência Nacional de Águas (ANA) fizeram o nível do reservatório chegar ontem a 70,1%, valor que não era visto há quase sete anos. Nesse período, em época de extrema seca, o nível chegou a 2,57%.

O nível de Três Marias vem apresentando melhoras desde outubro do ano passado. No dia 25 daquele mês, o volume da represa estava em 32,5%. Nos dias subsequentes até chegar ontem, o reservatório apresentou altas diárias. De acordo com a Cemig, alguns procedimentos foram adotados para para preservar o enchimento das barragens. Foram implementadas políticas operativas coerentes com o regime de escassez hídrica. As ações fizeram com que a usina chegasse a 70,1% do seu volume, o que não era visto desde agosto de 2012.

“Essas situações foram adotas em períodos de seca extrema e feitas com o intuito de preservar o reservatório das usinas. Tivemos que adotar essa ação para manter um nível mínimo dos reservatórios, principalmente, no acentuado período de seca dos últimos anos na Região Sudeste”, afirma Ivan Sérgio Carneiro, engenheiro de planejamento energético da Cemig.

Entre as medidas adotadas está a liberação da menor quantidade de água possível para atender os municípios a jusante (rio abaixo). Nos últimos dias, por exemplo, a vazão afluente, que chega à usina, era em média de 800 e 1.000 metros cúbicos por segundo (m3/s). Já a vazão defluente, que é liberada, era de aproximadamente 150m3/s. Ou seja, a economia estava sendo de aproximadamente 650m3/s por dia.

Essas medidas tiveram que ser adotadas devido a períodos críticos de seca vividos por municípios mineiros nos últimos anos. A estiagem deixou vários mananciais em situações críticas e até prejudicou o abastecimento na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Na bacia do Rio São Francisco não foi diferente. O nível de Três Marias, para se ter uma ideia, atingiu 2,57%. “Tivemos que fazer a gestão da água para garantir o abastecimento nas estações secas, para que não houvesse prejuízos aos usuários de montante e jusante da usina”, destaca Ivan Sérgio Carneiro.

Portal EMLink

Pesquisa indica peixes que podem ser consumidos por brasileiros

O Guia de Consumo Responsável de Pescado, lançado hoje (2) pela WWF-Brasil, organização não governamental que integra a rede do Fundo Mundial Para a Natureza (WWF), pesquisou 38 espécies de peixe de maior valor comercial, que são as mais procuradas pelos consumidores.

Do material avaliado, 58% ou o equivalente a 22 espécies foram classificados na categoria vermelha, como espécies oriundas de pescarias ou fazendas não sustentáveis e, que por isso, não devem ser consumidas. É o caso do camarão-rosa e do tubarão-azul (ou cação).

Na categoria amarela, foram listadas oito espécies, correspondentes a 21% do total, entre as quais se encontram a tilápia e o bonito listrado. Embora sejam provenientes de fontes que mostram algum risco à sustentabilidade, essas espécies podem ser consumidas, mas com moderação.

Na categoria verde, foram incluídas também oito espécies (21%) mais seguras para serem consumidas, como o salmão rosa e alguns tipos de moluscos.

A gerente do Programa Marinho da WWF-Brasil, Anna Carolina Lobo, especialista em gestão ambiental, observou que entre as espécies de pescado situadas na lista verde e recomendadas para consumo, nenhuma é produzida no Brasil, como o salmão, por exemplo, que vem do Chile. Somente na aquicultura, o país tem quatro espécies cultivadas na categoria verde, que são o mexilhão, a ostra do pacífico, a ostra do mangue e a vieira.
O guia revela ainda que, das principais espécies consumidas no Brasil e avaliadas pelo WWF-Brasil, apenas 28% têm opção de produtos com certificação quanto à sustentabilidade de pesca ou cultivo.

As espécies de maior valor comercial estão mais ameaçadas de extinção, como o camarão, por exemplo. Polvo e lagosta são outras espécies ameaçadas. “Estão acabando. Daqui a pouco, as pessoas vão parar de consumir” porque não há mais disponibilidade”, afirmou Anna.

Consumo consciente

O guia comprova que, além dos principais problemas enfrentados pelo Brasil na área pesqueira, que são a sobrepesca e a falta de gestão, outra dificuldade é a escassez de informações para o público consumidor em relação aos pescados vendidos.

“O Brasil é um dos grandes países que consomem carne de tubarão no mundo”. Anna Carolina afirmou que o tubarão é um animal em extinção, considerado topo de cadeia alimentar e importante para a biodiversidade marinha, mas a população acaba comprando tubarão com a falsa ideia de que é cação.

“As pessoas devem evitar (consumir). Não dá para ter esse consumo desenfreado. As pessoas têm que perguntar, procurar se informar”, sugeriu.

Segundo a gerente do Programa Marinho da WWF-Brasil, alguns pescados já são certificados, tanto de aquicultura, quanto de pesca comum. É preciso que haja uma mudança de comportamento do consumidor, para que ele passe a questionar sobre a procedência do pescado que pretende comprar e sua certificação.

Além do estado alarmante de conservação dessas espécies, Anna Carolina destacou outra questão que é a venda dos peixes para o consumidor final inteiramente contaminados, com muitas toxinas prejudiciais à saúde.

Um exemplo é o panga, classificado na categoria amarela, que deve ser consumido apenas ocasionalmente. A gerente do WWF-Brasil observou que algumas espécies de panga resultantes do cultivo em aquicultura são as melhores para serem consumidas, porque não estão contaminadas com toxinas de rios do Vietnã, Tailândia e Camboja, de onde a espécie é proveniente.

Método da pesca

Além disso, o consumidor deve estar atento aos métodos da pesca, porque alguns são extremamente nocivos. Nos cercos, por exemplo, somente as espécies maiores ficam presas na rede. Anna Carolina afirmou que outras espécies marinhas, como tartarugas e golfinhos, quando capturadas de maneira acidental, devem ser devolvidas ao mar por pescadores antes de tirar os cercos da água.


Já o método do arrasto para camarão é considerado uma das piores técnicas de pesca porque acaba trazendo todo o tipo de vida existente no fundo do mar.

“Invariavelmente, somente 10% da pesca de arrasto compreendem camarão, que seria o objetivo primário da pesca, e 90% são captura acidental, trazendo toda essa vida marinha que está no fundo do mar”. A maioria chega quase morta nos barcos, alertou.

Esse é o primeiro estudo do tipo lançado no Brasil, embora existam outros similares em outros países. “Aqui no Brasil, nunca nenhum tipo de guia foi feito em escala nacional, pela nossa falta de monitoramento e pela deficiência de gestão pesqueira no país”, disse ela.

O estudo levou três anos para ser concluído. A gerente do WWF acredita que, se a rede varejista mudar sua postura, adquirindo pescados certificados, os estoques poderão ser recuperados e um novo levantamento deverá ser feito dentro de alguns anos.

Programas de melhoria

Em alguns lugares da costa brasileira, a WWF-Brasil está implantando programas de melhoria de gestão pesqueira, como no litoral norte de São Paulo. Ali, algumas famílias pescam utilizando a técnica do cerco flutuante, oriunda do Japão, com baixo impacto ao meio ambiente.

Um trabalho é feito também com o consumidor final e os donos de restaurantes, além dos pescadores. “A gente espera que, para o futuro, o cenário esteja muito melhor e que a gente tenha conseguido alcançar, por meio dessa parceria com o setor privado e com o aumento da conscientização da sociedade, melhores níveis de saúde das espécies de peixe”, observou.

A Páscoa é um ótimo momento para as pessoas pensarem bem na hora de levar o pescado para suas casas, lembrou Anna Carolina.

Agência BrasilLink

Medo de contaminação em Três Marias faz preço da tilápia cair em plena Semana Santa

Minas Gerais é o segundo maior produtor de tilápia do Brasil e a maior parte da produção no Estado está concentrada na represa de Três Marias. No período em que as vendas do peixe deveriam subir, por causa da Quaresma, piscicultores da região amargam queda de 25% em relação ao mesmo período do ano passado. Motivo: após a tragédia de Brumadinho, muitos consumidores têm ficado receosos com a possível chegada dos rejeitos da barragem da Mina do Córrego do Feijão, por meio do rio Paraopeba, até a represa, localizada na região Central do Estado.

Em média, os produtores de Felixlândia tiveram de baixar de R$ 1 a R$ 2 por quilo o preço do peixe in natura, hoje comercializado entre R$ 3 e R$ 6. “Teve notícia falsa circulando por mensagens de que o peixe estaria contaminado, mas o monitoramento feito pelos órgãos competentes mostra que a lama de Brumadinho não atingiu o reservatório de Três Marias”, afirma Vanderli de Carvalho, prefeito de Felixlândia.

Segundo informativo publicado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente em parceria com a Agência Nacional de Águas, no dia 9 de abril, sobre o monitoramento da qualidade da água entre Brumadinho e o rio São Francisco, "os dados obtidos até o momento indicam que não houve alteração na qualidade da água que possa estar relacionada à algum impacto no reservatório de Três Marias decorrente do rompimento da barragem B1".

O produtor Eduardo Raguido vendeu 12 toneladas de peixe no período da Quaresma do ano passado, mas, neste ano, no mesmo período, o volume deve fechar em oito toneladas. Em vez de baixar o preço, ele preferiu reduzir a produção. “Estamos alimentando o peixe num ritmo mais lento, para crescer no momento certo. Mas o peixe não pode ficar grande demais, se não perde a qualidade”, explica o produtor, lembrando que o aumento no volume da represa – hoje com 78% da capacidade – é bastante propício para a piscicultura.

Campanha junto à clientela

Até em Belo Horizonte, houve uma queda pela procura do peixe produzido na região da represa. Na peixaria Minas Tilápia, localizada no bairro Castelo, na Pampulha, verificou-se uma queda de 30% na venda do pescado em comparação com a Quaresma do ano passado. Por isso, a empresa decidiu enviar aos clientes um documento do Ibama que mostra que não há contaminação na região onde está localizado o seu criatório de tilápia, em Morada Nova de Minas.

“Muitas vezes, os clientes acreditam em informações falsas e não nos perguntam nada, preferem apenas trocar a tilápia por um peixe de água salgada. Por isso, temos nos antecipado e enviado o documento para todos os grandes clientes”, afirma Rafael Evangelista, gerente da Minas Tilápia.

Atualmente, o preço médio do quilo do filé da tilápia em BH é R$ 30,54, segundo pesquisa do portal Mercado Mineiro, uma queda de 3,93% em relação à Quaresma do ano passado.

Cadeia de produção

O quilo da tilápia custa, em média, entre R$ 3 e R$ 6 no produtor. Mas nas peixarias da capital, o filé do peixe sai por R$ 30, em média. Por que uma difrença tão grande? O produtor Eduardo Rasguido, que foi pesquisador da Emater-MG por 40 anos, explica que há muitas variáveis nesse processo.

“Para produzir um quilo de filé, preciso de seis quilos de peixe. Ou seja, se o quilo do peixe for vendido por R$ 3,00, precisarei de R$ 18 para produzir um quilo de filé. E ainda tem o custo da embalagem, do transporte, da câmara frigorífica. À medida que conseguirmos fracionar o peixe e aproveitá-lo melhor, ele chegará mais barato ao consumidor”, afirma o pesquisador.

Segundo ele, a tilápia tende a crescer na preferência dos consumidores por ser saudável, sem espinhas, sem cheiro forte e fácil de ser temperada.

Portal Hoje em DiaLink

Escolas estaduais vão oferecer 5,4 mil vagas em cursos técnicos; veja como se inscrever

A Secretaria de Estado de Educação (SEE) anunciou que vai oferecer 5.480 novas vagas na Rede Estadual de Educação Profissional. Haverá oportunidades para cursos como agronegócio, logística, administração, secretariado, recursos humanos, eletrônica, entre outros. Ao todo, 106 escolas estaduais em Minas participam do programa e as aulas têm início no dia 29 de julho. Veja aqui a lista de escolas e cursos.

Podem participar estudantes ou membros da comunidade escolar. A inscrição pode ser feita diretamente na escola estadual onde for ofertado o curso de interesse e cada instituição de ensino poderá organizar seu cronograma de inscrição. Quando o número de candidatos for superior às vagas oferecidas para o curso técnico, a escola vai realizar sorteio público, observando os princípios da transparência e publicidade.

Podem participar estudantes que estão matriculados a partir do 1° ano do ensino médio, incluindo a Educação de Jovens e Adultos (EJA) na rede pública estadual ou, ainda, estudantes que concluíram essa modalidade de ensino.

Para ingresso no primeiro módulo dos cursos “Técnico em Enfermagem” e “Técnico em Agente Comunitário de Saúde”, os candidatos devem completar a idade mínima de 17 anos e seis meses até o dia 31 de julho, em razão da obrigatoriedade da idade mínima de 18 anos para realização do estágio obrigatório.

Professores interessados em atuar nas escolas que ofertam a Educação Profissional Técnica de Nível Médio podem se inscrever até dia 28 de junho nas escolas que ofertam os cursos. Podem participar educadores interessados em atuar nas novas turmas ou nas turmas que estão em continuidade.

Portal Hoje em DiaLink