Começa na quinta-feira desta semana, 1º de novembro, a segunda etapa anual de vacinação do gado contra a febre aftosa em todo o território mineiro, quando deverão ser vacinados bovinos e bubalinos com idade de zero a 24 meses. A vacinação é obrigatória e o produtor que não imunizar o seu rebanho estará sujeito a multa de 25 Unidades Fiscais do Estado de Minas Gerais (Ufemgs) por animal, o equivalente a R$ 81,25 por cabeça. Nesta etapa deverão ser vacinados cerca de 9,5 milhões de animais.
O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) é o órgão responsável pelo gerenciamento e fiscalização da campanha junto aos produtores rurais.
A diretora-geral do IMA CristinaFontes Araújo Viana ressalta a importância da vacinação para a manutenção da saúde do rebanho e do reconhecimento internacional de zona livre com vacinação obtido pelo estado junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). “Este status favorece o agronegócio e o acesso da carne bovina e dos produtos da bovinocultura de Minas a mercados internacionais, contribuindo de forma significativa para o Produto Interno Bruto (PIB) mineiro.”
O último registro de febre aftosa em Minas Gerais ocorreu em 1996. O Ministério da Agricultura prevê, para 2021, iniciar a retirada da vacinação do rebanho contra a febre aftosa no país.
Minas Gerais possui o segundo maior rebanho nacional de bovinos, com cerca de 23,6 milhões de animais, sendo a bovinocultura tanto de corte como de leite atividade que é importante geradora de empregos e de divisas para o estado e o País.
De janeiro a setembro deste ano o estado exportou em carne bovina o equivalente a U$S 428,9 milhões, o correspondente a cerca de 130 mil toneladas do produto. Em volume, houve um aumento de 23,1% nas exportações, em comparação com igual período do ano passado. Os dados são da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Imunização eficaz – A dirigente ressalta a importância de realizar corretamente a vacinação, de forma a garantir eficácia na imunização dos animais. "Entre esses cuidados é necessário manter as vacinas armazenadas em temperatura entre 2 e 8 graus centígrados, desde o momento em que for adquirida em estabelecimento registrado até a hora da aplicação”, diz.
Cristina Fontes lembra que o produtor deverá comprovar a vacinação de seu rebanho junto ao IMA até o dia 10 de dezembro. O descumprimento dessa norma sujeita o produtor a multa de cinco Ufemgs, o equivalente a R$ 16,25 por animal.
O IMA estabelece que os produtores rurais proprietários de 150 ou mais bovinos ou bubalinos deverão declarar a vacinação do seu rebanho contra a febre aftosa exclusivamente por meio do site www.ima.mg.gov.brou pelo Portal do Produtor no endereço https://www.sidagro.
Para quem tem plantel com até 150 animais a declaração poderá ser feita pelo site ou, também, presencialmente em uma unidade do Instituto.
A partir desta segunda-feira (3), toda a população pode se vacinar contra a gripe, inclusive quem faz parte do público prioritário e que ainda não se vacinou. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacinação vai continuar enquanto durarem os estoques da vacina.
Até a última sexta-feira (31), quando terminou a campanha nacional, quase 80% do público prioritário foi vacinado, o que representa 47,5 milhões de pessoas. Os grupos prioritários tiveram entre os dias 10 de abril e 31 de maio para se vacinar com exclusividade.
Durante esse período, foram priorizados 59,4 milhões de pessoas, entre elas, gestantes, puérperas, crianças entre 6 meses a menores de 6 anos, idosos, indígenas, professores, trabalhadores de saúde, pessoas com comorbidades, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade, além de profissionais de segurança e salvamento.
Até agora, seis estados já bateram a meta de 90%: Amazonas (98,5%), Amapá (98,5%), Pernambuco (93,6%), Espírito Santo (91,3%), Rondônia (90,4%) e Maranhão (90%). Os estados com menor cobertura são: Rio de Janeiro (63,7%), Acre (73%) e São Paulo (73,1%).
Segundo o ministério, a escolha do público prioritário no Brasil segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) por serem grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. A vacina é a forma mais eficaz de evitar a doença.
Assista na TV Brasil: Postos de saúde passam a vacinar toda a população contra a gripe
O dia "D" de vacinação contra a gripe está marcado para o próximo sábado (12), em Minas Gerais e no Brasil, mais de cinco milhões de pessoas. Conforme dados do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização (SIPNI), até o momento, a cobertura vacinal no Estado está em 30,55%.
No dia, a pessoa deve levar um documento de identificação e o cartão de vacina. “A vacina tem contribuído ao longo dos anos, para a redução de complicações, internações e óbitos, especialmente na população de risco”, disse a diretora de Vigilância Epidemiológica da SES-MG, Janaína Fonseca Almeida.
Devem ser vacinados professores, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, gestantes, puérperas (mulheres que estão no período de até 45 dias após o parto), mulheres e homens com 60 anos ou mais, trabalhadores de saúde, indígenas, pessoas privadas de liberdade, portadores de doenças crônicas e outras condições clínicas especiais que comprometam a imunidade.
De acordo com Ministério da Saúde, a vacina contra gripe é segura. Ela protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da OMS: A/H1N1; A/H3N2 e influenza B.