No final da tarde dessa quinta-feira (22 de fevereiro), o Corpo de Bombeiros recebeu a ligação de uma mulher chorando e com dificuldade de fala. Ela alegou que caiu em um mata-burro e ficou com a perna presa.
Conforme os bombeiros, a situação era complexa porque a vítima estava embrigada e não conseguia manter o diálogo e explicar em qual estrada estava. Por mais de 30 minutos, os militares insistiram na ligação, inclusive com chamadas de vídeo para tentar localizar a estrada e acalmar a mulher.
O pelotão de Três Marias, na região Central do Estado, iniciou deslocamento sem saber onde era a ocorrência. Após quase 50 km percorridos e com informações demoradores da zona rural, a equipe chegou até o local, na comunidade da Forquilha.
A vítima estava com a perna esquerda presa no mata-burro, que é feito com trilho de linha férrea. A perna estava bastante inchada. Com o uso de equipamentos adequados, os bombeiros conseguiram liberar a perna da mulher após afastar os trilhos. Ela foi encaminhada para o Hospital São Francisco em Três Marias e ficou em observação.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu em flagrante um homem, de 40 anos, suspeito de praticar diversos furtos, nas últimas semanas, no bairro Náutico, em Três Marias, região Central do estado. A maior parte do material subtraído foi recuperado e restituído às vítimas nesta segunda-feira (15/4).
O homem, detido na última sexta-feira (12/4), é investigado pelo furto de mais de dez residências na região. Além dos objetos furtados, foram localizadas em posse do suspeito diversas munições de uso restrito. O homem foi encaminhado ao sistema prisional, ficando à disposição da Justiça.
Segundo levantamentos da equipe da Delegacia de Polícia Civil em Três Marias, há diversos objetos furtados que não foram reconhecidos pelas vítimas já identificadas. Assim, os policiais advertem que caso alguém tenha sido vítima de furto nos últimos dias, principalmente na região do bairro Náutico, procure a unidade policial para tentar reaver os itens subtraídos.
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) participa da consulta pública do Ministério das Minas e Energia para o leilão de contratação de reserva de potência (contratação futura de energia) que ocorrerá em agosto e poderá ter a participação da concessionária mineira com a oferta de mais 170 megawatts (MW) na usina hidrelétrica de Três Marias, que opera hoje com capacidade para gerar 396 (MW).
A hidrelétrica, que vai passar por um processo de modernização, tem capacidade para receber mais duas máquinas para geração de energia. “Três Marias tem já dois slots (espaços) para receber duas máquinas adicionais e se nós logramos êxito no leilão a ideia é instalar essas duas máquinas adicionais e então a usina teria uma potência total aumentada e o número de máquinas saindo de 6 para 8”, afirma o vice-presidente de Geração e Transmissão da Cemig, Thadeu Silva.
A estimativa é de que os investimentos no aumento da capacidade de Três Marias sejam da ordem de R$ 2 bilhões, com a usina chegando a uma capacidade de 566 MW, superando a Usina Hidrelétrica de Nova Ponte (510 MW) e se tornando a segunda maior das usinas da Cemig em capacidade instalada, atrás apenas da hidrelétrica Teodomiro Carneiro Santiago (Emborcação) com capacidade para gerar 1.192 MW.
A Arsae-MG publicou nesta semana relatório de fiscalização da prestação dos serviços de abastecimento de água da Copasa em Três Marias. O objetivo da fiscalização é verificar se o sistema está operando de acordo com as legislações e normas técnicas vigentes, especialmente as Resoluções Normativas expedidas pela Arsae-MG, por meio da medição da pressão disponível na rede. Essa medição é realizada em campo e avalia a regularidade da distribuição de água no município.
Segundo os artigos 104 e 105 da Resolução Arsae-MG n° 129/2019, o fornecimento de água deve ser contínuo, mantendo disponível uma pressão dinâmica mínima de 10 m.c.a (dez metros de coluna de água) e uma pressão estática máxima de 50 m.c.a. (cinquenta metros de coluna de água). Foi encontrada uma medição fora do padrão no bairro Parque das Nações. E a Copasa foi notificada por “deixar de manter, injustificadamente, a pressão na rede de abastecimento de água dentro dos limites estabelecidos nas normas vigentes”.